Bovespa cai de novo e acumula perda de 22,5% em cinco dias
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou os negócios desta quarta-feira em queda pelo quinto dia consecutivo, após oscilar entre altas e baixas ao longo da sessão. Nesses cinco dias, a perda acumulada é de 22,5%.
O Ibovespa, principal índice de referência das ações brasileiras, recuou 3,85% nesta quarta, para 38.593,54 pontos. No ano, a queda acumulada é de 39,59%.
Os leilões do Banco Central surtiram efeito e, após operar em forte alta ao longo do dia, o dólar comercial encerrou as negociações em baixa de 0,74%, cotado a R$ 2,294 para venda. A queda interrompeu uma seqüência de cinco altas consecutivas da moeda.
O desespero dos investidores tomou conta dos mercados pelo quinto dia seguido, apesar dos esforços de governos de vários países para amenizar a crise.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, telefonou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira e, segundo fontes, disse que o pacote de socorro aos bancos norte-americanos deve surtir efeito "em cerca de duas semanas e meia".
O Banco Central fez dois leilões nesta quarta-feira. Foram vendidos dólares, com compromisso de compra, no total de US$ 1,7 bilhão, e houve operações de "swap" cambial (contratos que trocam o rendimento em juros pela oscilação do dólar), no valor de cerca de US$ 2,7 bilhões.
As taxas de corte dos dois leilões foram de R$ 2,4485 e R$ 2,3700. Os dólares vendidos pelo BC fazem parte das reservas internacionais que somam mais de US$ 200 bilhões. O BC realiza, ainda, um terceiro leilão nesta quarta. Antes dos leilões, a moeda americana subia mais de 6%.
Os bancos centrais dos Estados Unidos, Europa e Inglaterra anunciaram corte de 0,5 ponto percentual em suas taxas de juros. Em Hong Kong, a redução, de 1 ponto, foi a maior da década no território, o que não impediu a Bolsa local de fechar em baixa de mais de 8%.
Mas o próprio Federal Reserve (banco central dos EUA) duvida da eficácia das medidas. "As mudanças de política monetária podem afetar a atividade econômica real, como a taxa de desemprego ou o crescimento da produção, mas só temporariamente e com um grande nível de incerteza sobre sua data de efeito e a amplitude deste", afirmou Charles Plosser, presidente da unidade da Filadélfia do Fed.
Fonte: UOL
O Ibovespa, principal índice de referência das ações brasileiras, recuou 3,85% nesta quarta, para 38.593,54 pontos. No ano, a queda acumulada é de 39,59%.
Os leilões do Banco Central surtiram efeito e, após operar em forte alta ao longo do dia, o dólar comercial encerrou as negociações em baixa de 0,74%, cotado a R$ 2,294 para venda. A queda interrompeu uma seqüência de cinco altas consecutivas da moeda.
O desespero dos investidores tomou conta dos mercados pelo quinto dia seguido, apesar dos esforços de governos de vários países para amenizar a crise.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, telefonou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira e, segundo fontes, disse que o pacote de socorro aos bancos norte-americanos deve surtir efeito "em cerca de duas semanas e meia".
O Banco Central fez dois leilões nesta quarta-feira. Foram vendidos dólares, com compromisso de compra, no total de US$ 1,7 bilhão, e houve operações de "swap" cambial (contratos que trocam o rendimento em juros pela oscilação do dólar), no valor de cerca de US$ 2,7 bilhões.
As taxas de corte dos dois leilões foram de R$ 2,4485 e R$ 2,3700. Os dólares vendidos pelo BC fazem parte das reservas internacionais que somam mais de US$ 200 bilhões. O BC realiza, ainda, um terceiro leilão nesta quarta. Antes dos leilões, a moeda americana subia mais de 6%.
Os bancos centrais dos Estados Unidos, Europa e Inglaterra anunciaram corte de 0,5 ponto percentual em suas taxas de juros. Em Hong Kong, a redução, de 1 ponto, foi a maior da década no território, o que não impediu a Bolsa local de fechar em baixa de mais de 8%.
Mas o próprio Federal Reserve (banco central dos EUA) duvida da eficácia das medidas. "As mudanças de política monetária podem afetar a atividade econômica real, como a taxa de desemprego ou o crescimento da produção, mas só temporariamente e com um grande nível de incerteza sobre sua data de efeito e a amplitude deste", afirmou Charles Plosser, presidente da unidade da Filadélfia do Fed.
Fonte: UOL
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