quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Dólar opera em alta apesar de leilões do BC; Bolsa cai pelo quinto dia

O dólar comercial opera em forte alta nesta quarta-feira, apesar dos leilões do Banco Central, um deles à vista, o que não ocorria desde 2003. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) vai caindo pelo quinto pregão seguido, depois de já ter acumulado perdas de 19% nas últimas quatro sessões.

Às 12h25, o Ibovespa, principal indicador das ações brasileiras, caía 1,81%, a 39.412,58 pontos (acompanhe gráfico da Bovespa com atualização constante).

O dólar comercial subia 3,25%, a R$ 2,386 na venda (veja quadro com a cotação do dólar atualizada). Mais cedo, chegou a superar R$ 2,46.

Com a forte variação dos preços no mercado financeiro, as operações do Tesouro Direto foram suspensas.

O Banco Central fez dois leilões nesta quarta-feira. Foram vendidos dólares, com compromisso de compra, no total de US$ 1,7 bilhão, e houve operações de "swap" cambial (contratos que trocam o rendimento em juros pela oscilação do dólar), no valor de cerca de US$ 2,7 bilhões.

As taxas de corte dos dois leilões foram de R$ 2,4485 e R$ 2,3700. Os dólares vendidos pelo BC fazem parte das reservas internacionais que somam mais de US$ 200 bilhões. O BC realiza, ainda, um terceiro leilão nesta quarta. Antes dos leilões, a moeda americana subia mais de 6%.

O desespero dos investidores continua tomando conta dos mercados pelo quinto dia seguido. A Bovespa acumulou uma queda de 19% nos últimos quatro pregões.

Na terça-feira 8 e hoje, governos das principais economias do mundo anunciaram medidas de peso para tentar amenizar a crise, mas não convenceram os investidores.

Os bancos centrais dos Estados Unidos, Europa e Inglaterra anunciaram corte de 0,5 ponto percentual em suas taxas de juros. Em Hong Kong, a redução, de 1 ponto, foi a maior da década no território, o que não impediu a Bolsa local de fechar em baixa de mais de 8%.

Economia real
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que prevê uma forte freada no crescimento da economia mundial em 2008 e 2009. Para os Estados Unidos, a projeção de crescimento baixou para 0,1%. Para a América Latina, a expectativa é de uma expansão de 4,6%.

Na zona do euro, o PIB encolheu 0,2% no segundo trimestre em relação aos três meses imediatamente anteriores, segundo estimativas do Eurostatem.

O Fórum Econômico Mundial, ao contrário do FMI, está mais otimista e prevê que as sólidas bases da economia americana permitirão sua recuperação após a crise financeira.

O Reino Unido anunciou um plano interno de ajuda ao setor bancário que vai custar 50 bilhões de libras (equivalente a US$ 90 bilhões). Mas o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, defendeu um plano europeu de socorro ao sistema financeiro.

Fonte: UOL

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