domingo, 12 de outubro de 2008

Zona do Euro decide recapitalizar bancos para evitar quebras

Paris, 12 out (EFE).- Líderes dos países da Zona do Euro reunidos neste domingo em Paris decidiram permitir um refinanciamento bancário "limitado" até o final de 2009 e de acordo com as "condições do mercado", disse hoje o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

"Não será um presente para os bancos", declarou o presidente francês, que disse ainda que na cúpula realizada hoje em Paris foi decidido que os Estados-membros da eurozona "poderão reforçar o capital dos bancos de seus respectivos países".

"O plano que aprovamos tem a vocação de ser aplicado em cada um de nossos Estados-membros com a flexibilidade que se necessite em função da diversidade de nossos sistemas financeiros e de nossas regras nacionais", advertiu Sarkozy.

O presidente francês assegurou que "é preciso devolver aos bancos a liquidez que precisam, que possam obter financiamento a médio prazo e reforçar seus fundos próprios".

"Os Governos da eurozona darão garantias públicas para operações de refinanciamento bancário. Este dispositivo temporário, até 31 de dezembro de 2009, será naturalmente devolvido em condições de mercado. Não se trata de dar um presente aos bancos, mas de permitir seu funcionamento", frisou Sarkozy.

O francês, que ocupa a Presidência rotativa da União Européia, explicou que "os Estados que quiserem poderão reforçar o capital dos bancos mediante a subscrição de ações preferenciais ou com títulos similares".

"Com uma estrutura financeira dos bancos que seja mais forte eliminaremos a pressão que pesa sobre o crédito", afirmou Sarkozy, que disse que os governantes dos 15 Estados do Eurogrupo manifestaram sua satisfação com as decisões tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE).

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, "nos comunicou sua determinação absoluta para pôr tudo que for necessário em andamento para permitir o retorno à normalidade", assinalou Sarkozy.

Encontro dos poderosos
Os chefes de Estado e de Governo dos países do Eurogrupo, além do presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, e do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, se reuniram neste domingo em Paris para discutir medidas que tirem o sistema financeiro mundial da crise.

Entre os assuntos, discutiu-se a nacionalização parcial dos bancos, coordenação das intervenções de cada Estado, garantia de depósitos dos poupadores e controle das remunerações dos dirigentes, segundo diversos meios de imprensa.

Fonte:UOL

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