quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Brasil não vai escapar de impactos da crise

Brasil,  economia,  crise economica, impacto , impactos da crise economica, brasil não vai escapar de impactos da crise
O economista-chefe e vice-presidente sênior do Banco Mundial, o chinês Justin Yifu Lin, afirmou nesta quarta-feira que não há dúvidas de que a crise afetará os países emergentes, incluindo o Brasil. "A economia brasileira não vai conseguir escapar dos impactos indiretos da crise da economia real", disse.

Os "impactos indiretos", segundo ele, são a redução das exportações, queda nos preços das commodities e menos investimentos estrangeiros diretos.

Mas o economista não acredita que o País entrará em recessão por causa da crise. "O Brasil é um país que hoje conta com um volume significativo de reservas. E, em função disso, eu acredito que vai conseguir cruzar essa crise de forma relativamente satisfatória e manter ainda uma boa taxa de crescimento", avaliou. "Uma vantagem é que a economia brasileira tem sido bastante dinâmica nos últimos quatro, cinco anos", concluiu.

Yifu Lin afirmou ainda que a entidade deve aumentar os investimentos em países emergentes como forma de combater os efeitos da crise financeira mundial.

Segundo Lin, que participou de palestra no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o Banco Mundial pretende triplicar o aporte de recursos em países de "renda média" já no próximo ano.

"O Banco Mundial tem a compreensão clara de que essa crise irá afetar os países em desenvolvimento. E, de modo a minimizar os impactos dessa crise, dará passos concretos para ajudar os países em desenvolvimento", disse ele.

"O Banco Mundial irá triplicar os seus empréstimos de longo prazo para países de renda média. No ano passado, o volume de empréstimos para países nessa situação foi de US$ 13,5 bilhões e esse valor será triplicado para US$ 35 bilhões", acrescentou o economista.

Ele ressaltou que este volume de recursos ainda não está totalmente "disponibilizado", mas que a entidade está trabalhando para viabilizar os investimentos, que serão oferecidos com base nos mesmos critérios usados pelo Banco Mundial atualmente. "Esse é nosso compromisso. Isso será implementado", declarou.

Em entrevista antes do evento, Lin ressaltou que a crise financeira já chegou à economia real e um acréscimo nos investimentos seria uma forma de compensar perdas provocadas pela redução na atividade econômica.

"Em função dessa intenção mais ampla, a aprovação desses projetos será acelerada, de modo a minimizar o impacto da redução geral do comércio", ressaltou.

Por: Terra.

Seja o primeiro a comentar

Notícias:

Quem sou eu

Marau, Rio Grande do Sul, Brazil
Sou Cleyton Bonamigo, natural de Marau/RS, estudante, com 16 anos e praticante na área de Web Desenvolvimento. Também gosto muito de esportes, começei com 12 anos a praticar lutas, especificadamente Kick boxing, agora com 17 anos estou praticando luta Muay Thai e estou fazendo academia de musculação.

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO  

BlogBlogs.Com.Br