Médicos acreditam ter curado Aids com transplante de medula

Os pesquisadores de Berlim disseram na quarta-feira que o paciente, um homem que sofria de leucemia e Aids, não apresenta nenhum sinal de ambas as doenças desde o transplante, que aconteceu há dois anos.
O resultado pode ser um sinal positivo nas pesquisas de terapia gênica para tratamento de Aids.
Um comunicado do hospital Charité, de Berlim, afirma que o homem de 42 anos – um americano que mora na Alemanha, cujo nome não foi identificado – foi infectado pelo HIV há mais de uma década.
Receio
"Mais de 20 meses depois do transplante bem-sucedido, nenhum HIV foi detectado no paciente", afirma o comunicado.
Os médicos temem que o vírus ainda possa voltar, mesmo apesar dos testes.
"Nós fizemos todos os testes, não apenas de sangue, mas também de outros tipos. Mas não podemos excluir a possibilidade de que (o vírus) ainda esteja lá", disse o médico Thomas Schneider à imprensa.
Estudos na Europa e nos Estados Unidos mostram que aproximadamente uma em cada mil pessoas possui uma resistência genética ao HIV, que impede que o vírus atinja as suas células.
O caso do paciente de Berlim ainda não foi publicado cientificamente.
Dois milhões de pessoas morrem de Aids por ano. Estima-se que 33 milhões de pessoas estejam infectadas no mundo.
Por: BBCBrasil
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